Selfie como nova ferramenta de pagamento

A MasterCard anunciou que irá utilizar autorretratos, as famosas selfies, ao autorizar pagamentos feitos através de smartphones. O aplicativo da empresa irá utilizar as informações captadas pela câmera do smartphone durante seu uso para uma breve análise, que ocorre através de algoritmos de reconhecimento facial.

 

O nome do recurso é selfie pay e passará a funcionar no app da empresa, no futuro, quando o usuário colocar as informações referentes ao seu cartão bancário.

De acordo com a Mastercard, é preciso que a pessoa pisque durante a autenticação. Dessa forma, alguém que tentar enganar o aplicativo com uma fotografia não terá sucesso. O uso de vídeos de alguém piscando também pode ser detectado pela tecnologia de reconhecimento facial, informa a companha.

Outro parâmetro de segurança para evitar que pagamentos indevidos sejam autorizados é a normalidade das transações feitas com o uso do selfie pay.

Esses autorretratos não serão usados em todas as ocasiões pelo aplicativo da MasterCard. Quando a companhia julgar necessário, eles serão uma forma adicional de autenticação.

Em entrevista ao site The Verge, Ajay Bhalla, presidente de soluções de segurança empresarial da MasterCard, disse que a empresa estuda adotar outros métodos de reconhecimento biométrico para aumentar a segurança das transações móveis.

Uma delas seria habilitar o app para utilizar leitores de impressões digitais de smartphones, como o Touch ID, presentes nos iPhones desde a geração 5s. A outra seria adotar o reconhecimento do ritmo cardíaco, usando um sensor para fazer um rápido eletrocardiograma – o que permite identificar um sinal elétrico único para cada pessoa, como a impressão digital.

Entretanto os sensores de ritmo cardíaco não estão presentes na maioria dos smartphones. Por isso, Bhalla diz acreditar que o reconhecimento facial seja algo mais próximo da realidade – e que deve ser visto cada vez mais ao longo dos próximos 12 meses.

A MasterCard chegou a usar essa forma de autenticação na Holanda e no Canadá e informou que o retorno que obteve dos usuários foi positivo. Porém ainda não há previsões de uso dos sensores no Brasil.

Fonte: EXAME.COM/SÃO PAULO

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