A bola da vez – Terceirização

Desde os primórdios da existência de vida humana nesse nosso planeta Terra, as relações entre os humanos são frutos de analises, experiências e modificações de costumes, a medida em que são agregados novos parâmetros, visões e necessidades inerentes a própria vida.

A História nos mostra desde atos fantásticos até aberrações inomináveis que aconteceram em determinado momento e que marcaram para sempre nossas próprias vidas.

E com esse conceito de mudança, coisas que em tempos passados não foram consideradas validas passam a ser, nesse novo momento em que vivemos.

Nasce, então, o que a sabedoria de nosso povo chama de “Bola da Vez”, ou seja, o assunto que é comentado em todos os cantos pelas modificações que podem derivar das diretrizes emanadas de sua aplicação.

Oras, estamos ouvindo e falando aos quatro cantos sobre TERCEIRIZAÇÃO, mas o que ao final das contas significa esse termo?

Li muitas considerações, opiniões, palpites, ilações sobre o tema; projeto de lei dos anos 90, projeto de lei aprovada pelas Casas Legislativas, manifestações contra os diversos projetos de lei, emendas sugeridas ao atual projeto de lei e confesso, não encontrei em nenhum desses arrazoados o mote que me levasse a compartilha-los.

Então me deixo levar pelo apelo democrático e livre pelos quais lutamos e lutamos por anos a fio, e concluo que cada qual sabe de suas necessidades e suas responsabilidades o que nos leva ao princípio de que o melhor sistema é o da livre iniciativa onde cada um pode colocar suas posições e chegar a um denominador comum, tanto para quem recebe quanto para quem presta o serviço.

E para consolidar essas linhas, tomo emprestado uma frase de Jean-Paul Sartre:

Somos indivíduos livres e nossa liberdade nos condena a tomarmos decisões durante toda a nossa vida. Não existem valores ou regras eternas, a partir das quais podemos nos guiar. E isto torna mais importante nossas decisões, nossas escolhas.

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